Que sejamos doce, e não deixamos nossa vida chegar ao ponto que o tempo nos amargue, e que a felicidade esteja sempre em nós, de um jeito que a tristeza nunca estrague!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Gozemos à Vida.
Gozemos a vida, fazendo amor,
desprezando o falatório dos velhos puritanos.
A luz do sol pode morrer e renascer
mas a nós, quando de vez se nos apaga a breve luz da vida,
resta-nos dormir toda uma noite sem fim.
Beija-me mil vezes, mais cem;
outras mil, outras cem.
Depois, quando tivermos ajuntado muitos milhares,
vamos baralhá-los, perdendo-lhes a conta,
para que nenhum invejoso, incapaz de contar beijos tantos,
possa mau-olhado nos lançar.
Catulo
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Caio Valério Catulo (84 a.C.-54 a.C.) foi um sofisticado e controverso poeta veronense que viveu em Roma , durante o final do período republicano.
Catulo se liga a um círculo de poetas de ideais estéticos comuns, os quais, Cícero chama de poetas novos (modernos), termo este, carregado de sentido pejorativo. Esse grupo de poetas rompia com o passado literário romano (mitológico), passando, entre outras características, a utilizar uma temática considerada “menor” pelos seus críticos.
Acrescenta-se às características da poesia de Catulo, a linguagem coloquial (Ex. Ineptire, no canto VIII), a simulação freqüente de improviso na sintaxe (frases interrompidas por orações paratéticas, repetição de palavras e expressões, movimento circular da elocução), versos ligeiros e a simulação do acesso aos recantos mais íntimos do homem.
Sua obra se perpetuou através dos séculos que se seguiram, foi exemplo para grandes nomes que vieram depois como Propércio e Tibulo. Também foi muito lido por poetas como T. S. Eliot e Charles Baudelaire.
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Oi, Lu, obg pela visita ao meu blog sobre minhas pinturas. Sou aprendiz mas gosto de olhar pra tela e colocar ali momentos que vivi, locais que visitei ou ainda irei visitar..........enfim, cada pintura tem um porquê.
ResponderExcluirAdorei esse teu texto postado. Simples e verdadeiro.
Beijocasssssss
Obrigada Gisele, e tú também sejas benvinda,estamos aqui pra prestigiar belos trabalhos,e ainda diz ser aprendiz,pois és nota dez.
ResponderExcluirAqui está o espaço do amigo que falei,ele é muito criativo também em suas paints,e mora em Londres,vê se abre o link.
http://www.hamiltonpaints.com/
beijos e boa tarde.
"A luz do sol pode morrer e renascer"
ResponderExcluirLuci renasci cada vez .
Ola Luci,e um tema com muita simplicidade,mas bem ajustado ao sentido "da vida com amor".
ResponderExcluirLicoes meditadas no passado,e por que nao cultiva-las no presente,e assim o futuro sera simplesmente maravilhoso.
Adorei o texto e o contexto.
Um beijo
Agradeço aos dois anônimos ,que faço mais ou menos idéia de quem seja...
ResponderExcluireste texto,realmente é muito delicado e simples.
Postei com todo carinho e dediquei a todos amigos(as).
beijos!!!
Minha querida e bondosa Lú,és sempre tão gentil e sempre mostra isto em tuas postagens,
ResponderExcluirpor isso venho agradecer de coração aqui de longe e deixo meus parabéns pra tí.
Este poeta não é pra qualquer um ,tem que se entender o valor da tua poesia ,e mais uma vez obrigado ,tens muita sensibilidade .
Abraços, do teu amigo.